Estudo epidemiológico de fraturas em pé e tornozelo que acometem Servidores Públicos Estaduais de São Paulo
Palavras-chave:
Fraturas do tornozelo/epidemiologia; Traumatismos do pé; Epidemiologia descritiva; Hospitais Estaduais/estatística & dados numéricosResumo
Objetivo: O tratamento de fraturas do pé e tornozelo corresponde a uma parcela importante dentre as cirurgias ortopédicas realizadas pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE). O objetivo deste estudo é traçar o perfil epidemiológico das fraturas de pé e tornozelo tratadas cirurgicamente e a partir desses dados estabelecer estratégias de prevenção a fim de diminuir o impacto social e econômico dessa lesão na população atendida em nosso hospital. Métodos: Durante 11 anos coletamos prospectivamente informações de todos os pacientes portadores de fraturas de pé e tornozelo que foram tratados cirurgicamente. Foram anotados dados como sexo, idade, lateralidade, cirurgia realizada, complicações imediatas e tardias. Resultados: Foram operadas 1028 fraturas, sendo que as mais frequentes foram as de tornozelo, com 740 casos, seguidas das de calcâneo, pilão tibial, Lisfranc, tálus, metatarso, falange e navicular. A idade média foi de 51,7 anos e as mulheres representaram a maioria dos casos, com 56,4%. Um paciente necessitou limpeza cirúrgica para tratamento de infecção pósoperatória, 43 realizaram retirada de material de síntese e 11 foram submetidos a tratamento cirúrgico de artrose póstraumática. Conclusão: A maior parte das fraturas foi de baixa energia e atingiu, em especial, mulheres durante a pósmenopausa. Foram raras as complicações precoces, e as tardias, como artrose póstraumática, foram mais comuns em fraturas de alta energia, especialmente as do tálus.Downloads
Publicado
2017-06-30
Edição
Seção
Artigos Originais