RESULTADOS PRELIMINARES A CURTO PRAZO DA ARTROPLASTIA DO TORNOZELO COM A PRÓTESE TARIC®

Resumo

O objetivo deste estudo é apresentar o resultado clínico e funcional das cinco primeiras artroplastias do tornozelo realizadas no nosso serviço. MÉTODOS: Cinco pacientes (cinco pés) com artrose do tornozelo secundárias, foram submetidas a artroplastia do tornozelo com a prótese Taric®. A média de idade no momento da cirurgia foi de 42 anos. O tempo de seguimento foi em média, de 43 meses. Anotamos as complicações pós-operatórias imediatas. Para avaliação clínica empregamos a escala EVA da dor, escala da AOFAS para retropé e tornozelo, e Foot Function Index. Mensuramos a amplitude de movimento perna-pé. Nas radiografias, medimos o ângulo alfa, beta gama e o balanço sagital. Procuramos identificar a presença do osteófito posterior. RESULTADOS: Observamos um caso de fratura de maléolo medial e um caso de deiscência superficial de sutura. Em dois casos, consideramos o resultado final ruim. A média EVA da dor antes da cirurgia era de 8,8 pontos e após, de 5,4 pontos. Na escala da AOFAS, a pontuação média no pré-operatório era de 52 pontos e na avaliação final, 70 pontos. Notamos um ganho da amplitude de movimento perna pé de 10º. CONCLUSÃO: A avaliação dos primeiros pacientes submetidos a artroplastia do tornozelo com a prótese Taric® tiveram resultados considerados ruins em 40% dos casos. No entanto, naqueles com resultado considerado satisfatório, houve melhora da dor e ganho de amplitude de movimento perna pé. Em todos os pacientes, notamos a formação de osteófito posterior junto a cortical posterior da tíbia distal.