Avaliação clínico-imaginológica dos pacientes submetidos a osteossíntese de fraturas do tornozelo com haste de fíbula

Autores

  • Rogerio de Andrade Gomes Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0000-0003-3056-9401
  • Anderson Humberto Gomes Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • João Murilo Brandão Magalhães Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4224-8149
  • Wagner da Fonseca Vieira Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8087-8435
  • Bruno Jannotti Pádua Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Gustavo Heringer Cezar Fortes Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8689-3417
  • Paulo Arthur Mendes Milhomem Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0009-0003-0870-0837
  • Paulo Feliciano Sarquis Dias Hospital Francisco José Neves - Unimed BH, Belo Horizonte, MG, Brazil https://orcid.org/0000-0001-7584-8290

DOI:

https://doi.org/10.30795/jfootankle.2024.v18.1725

Palavras-chave:

Fraturas do Tornozelo; Fixação Intramedular de Fraturas; Idoso; Articulação do Tornozelo; Consolidação da Fratura

Resumo

Objetivo: Realizar uma avaliação clínica e imaginológica de pacientes com fraturas do tornozelo submetidos a osteossíntese com haste bloqueada, analisando o encurtamento da fíbula e redução tíbio-talar através de parâmetros de imagem bem estabelecidos na literatura.

Métodos: Foram selecionados 25 pacientes operados pela técnica de haste intramedular bloqueada de fíbula, submetidos a cirurgia entre abril de 2018 e dezembro de 2022. Os pacientes tinham idade acima de 55 anos, com risco aumentado para complicações de cicatrização. Para avaliação clínica foram usados: escore AOFAS e escala visual analógica. Os parâmetros de imagem utilizados foram o ângulo talocrural, o espaço claro medial e a linha tibiofibular.

Resultados: Foi avaliado escore AOFAS com média de 83,48 (± 15,34), com mínimo de 40 e máximo de 98 pontos. Na escala visual analógica de dor, a média foi 2,56 pontos (± 2,50), com mínimo de 0 e máximo de 8. Na linha anterior tibiofibular, a diferença entre a média e o valor de referência (2 mm) foi de 0,38 mm. Sobre o espaço claro medial, 100% apresentou valores dentro da referência (até 4 mm). Na análise do ângulo talocrural, a média das diferenças obtidas entre os valores de cada paciente e a referência se situaram dentro dos valores normais.

Conclusão: A osteossíntese de fraturas do tornozelo com haste intramedular bloqueada é uma excelente alternativa nos pacientes idosos e com risco aumentado para complicações, conduzindo a bons resultados funcionais em seguimento de médio prazo, apesar de não mostrar uma redução satisfatória de redução da sindesmose na maioria dos casos

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Publicado

2024-05-14

Como Citar

Gomes, R. de A., Gomes, A. H., Magalhães, J. M. B., Vieira, W. da F., Pádua, B. J., Fortes, G. H. C., … Dias, P. F. S. (2024). Avaliação clínico-imaginológica dos pacientes submetidos a osteossíntese de fraturas do tornozelo com haste de fíbula. Journal of the Foot & Ankle, 18(1), 88–94. https://doi.org/10.30795/jfootankle.2024.v18.1725

Edição

Seção

Artigos Originais