Osteotomía distal percutánea de los metatarsianos como método terapêutico para úlceras del antepie
Palavras-chave:
Osteotomia, Percutânea, Metatarsianos, UlceraResumo
As úlceras do pé diabético têm como fator etiológico a neuropatia diabética e o fator mecânico. Como ortopedistas, nós temos a maneira de modificar o 2° fator (mecânico) mediante osteotomias corretivas e descarga cirúrgica. Na atualidade possuímos novas tecnologias para efetuar as mencionadas osteotomias que são as cirurgias percutâneas ou minimamente invasivas. Propósito: Demonstrar que a osteotomia distal dos metatarsianos reduz os tempos para resolver ulceras diabéticas, já que se obtém uma descarga do decúbito e uma melhor distribuição de cargas. -expor a cirurgia percutânea como prática com menor morbimortalidade (pela mini-invasividade) e com a curva de aprendizagem concluída, é uma técnica rápida e simples. Critérios de inclusão: Ulceras refratárias a tratamento habitual, diabéticos tipo 1 e 2, existência de úlcera prévia curada, até estágio 3 da escala de Wagner (incluído). Critérios de exclusão: Vasculopatia severa, amputação de mais de 1 dedo, osteomielite ativa, Wagner maior que 4. Material e métodos: Houve um seguimento de 32 pés com úlceras de janeiro de 2006 a janeiro de 2009. Grupo A: com tratamento conservador e desbridamento, total: 19 pés (59,375%). Grupo B: osteotomia distal com técnica minimamente invasiva. Total 13 pés (40,625%). Desenho de metodologia: descritivo, prospectivo, observacional, comparativo, experimental. A avaliação previa foi com radiografias de frente, perfil e oblíquas, medimos ângulos intermetatarsais, metatarso falângicos e parábola metatarsal. Baseamo-nos na Classificação de Wagner e na escala AOFAS (American Orthopaedic foot and ankle Society). Resultados: Foram avaliados 32 pés durante os 3 anos mencionados, com média de pontuação AOFAS no grupo A pré tratamento de 45,421 pontos e pós tratamento de 70,631 pontos, o que mostra uma melhoria de 25,21 pontos. A respeito do grupo B, o pré tratamento com média de 51,384 pontos, e o pós trata mento com média de 80,076 pontos, mostrando uma melhoria 28,692 pontos. Embora o número frio de 3,482 pontos de diferença a favor do grupo B seja pouco. A verdade é que existe uma tendência favorável no resultado final. Somado a isso destacamos o tempo médio no tratamento do grupo A que leva 6,89 meses versus o grupo B que leva 2,769 meses, significando uma diferença de 4,121 meses no tratamento das ulceras. Discussão: Não existe referência direta da literatura internacional sobre a cirurgia percutânea e o tratamento das ulceras diabéticas. Isto nos leva à difícil disjuntiva: Deve-se praticar uma técnica cirúrgica que não esteja mencionada como indicação para uma patologia? Como ciência medica e à luz dos resultados positivos da utilização cotidiana da mencionada cirurgia; além da experiência dos Professores Maria no de Prado (Espanha) e Stephen lsham (U.S.A.) ficamos motivados a iniciar esta apresentação. Conclusões: O tratamento com osteotomias mediante cirurgia percutânea: – é um método novo, cirúrgico, mini invasivo conforme as tendências cirúrgicas no panorama internacional. – reduz os tempos na resolução da ulcera, recordando que a imobilidade (repouso) no paciente diabético é elevadora da morbidade. -Menor quantidade de recidivas no grupo B. – Maior satisfação do paciente.