Correção cirúrgica de deformidades e sequelas de lesões no tornozelo
Palavras-chave:
Traumatismos do pé/cirurgia, Fraturas do tornozelo/cirurgia, OsteotomiaResumo
Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar funcionalmente os pacientes submetidos à reconstrução do tornozelo por sequela de fratura ou lesão de placa epifisária com a utilização da AOFAS, nos períodos pré e pós operatório. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo e intervencionista de abordagem quali-quantitativo, com a amostragem de 23 pacientes, onde os resultados foram analisados estatisticamente pelo Bioestat® 5.0. Resultados: Os resultados obtidos avaliando a dor no pré operatório demonstram que 26% dos pacientes avaliados referem dor intensa e quase sempre presente, 48% dor moderada e diária e 26% leve e ocasional. No pós operatório esses dados foram de 52% não apresentavam nenhuma dor, 26% leve e ocasional, 17% moderada e diária e 5% intensa e quase sempre presente. A mobilidade do retro-pé no, pré operatório, apresentou 13% normal ou com restrição leve, 65% com restrição moderada e 22% com restrição intensa e no pós-operatório 38% dos pacientes com restrição de normal a leve, 57% moderada e 5% intensa. Conclusão: A correção de sequelas de fraturas do tornozelo, com osteotomia, permite a correção do eixo anatômico e melhora da função e dor, conforme a avaliação pela escala AOFAS.