Estudo comparativo entre três técnicas cirúrgicas para o tratamento do Hálux Valgo leve e moderado

Autores

  • Luiz Carlos Ribeiro Lara Universidade de Taubaté
  • Delmo João Carlos Montesi Universidade de Taubaté
  • Felipe Antônio da Silva Pires Universidade de Taubaté
  • Marcelo Abdulklech Santos Universidade de Taubaté
  • Niccholas Cavichini Universidade de Taubaté
  • Rafael Rodegheri Universidade de Taubaté

Palavras-chave:

Hálux valgus/tratamento, Osteotomia/ radiografia, Procedimentos ortopédicos/cirurgia

Resumo

Objetivo: Este estudo visa avaliar de forma comparativa, os resultados obtidos com a correção cirúrgica do hálux valgo leve e moderado, utilizando três técnicas cirúrgicas: “Chevron”, Bosch e a percutânea (Reverdin-Isham), analisando os resultados clínico-funcionais e radiográficos. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo. A amostra consta de 79 pacientes, sendo 72 do gênero feminino, com idade média de 53,2 anos. Foram avaliados clinico-funcionalmente pela pontuação da AmericanOrthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) e radiograficamente pelos ângulos do valgismo do hálux (AVH), ângulo intermetatársico (AIM), ângulo da articulação distal do 1° metatársico (AADM). Resultados: A média AOFAS pré-operatória foi de 39,4 pontos, aumentando para 90,2 na amostra geral. Analisando-se cada procedimento empregado, o aumento da AOFAS foi de 56 pontos na técnica de “Chevron”, 49,5 na Bosch e de 59 pontos na percutânea. Todos os ângulos aferidos mostraram diminuição significativa. Com relação ao AVH, a variação angular pré e pós-operatória, na amostra geral, foi a maior, passando de 25,9° para 12,9. Isoladamente, de 24,4° para 14,6° (9,8º) na técnica Chevron, de 25,4 °para 13,5 (11,9º) na técnica de Bosch e de 27,5° para 11,1° (16,4º) na técnica percutânea. Já o AIM também abaixou, de 14,3° para 10,3° na a amostra geral, isoladamente observamos; com a técnica de “Chevron”, uma variância de 13,8° para 9,6° na de Bosch 15,3° para 10,6° e na percutânea 14,1° para 10,9°. O AADM também diminuiu significativamente de 15,6° para 8,6° nas três técnicas empregadas. Na técnica de “Chevron” baixou de 14,9° para 8,1° (6,8º), de 13,4° para 5,6 (7,8º) na de Bosch e de 17,6° a 10,8° (6,8º) na percutânea. Conclusão: Os resultados obtidos foram semelhantes, evidenciando a eficácia das três técnicas operatórias, com aumento no pós-operatório da pontuação da AOFAS e diminuição dos ângulos AVH, AIM, AADM. O AHV obteve uma redução significantemente melhor, na técnica percutânea quando comparada com as demais técnicas.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Ribeiro Lara, Universidade de Taubaté

Disciplina de Ortopedia e Traumatologia do Departamentode Medicina, Taubaté, SP, Brasil.

Delmo João Carlos Montesi, Universidade de Taubaté

Grupo de Cirurgia do Pé eTornozelo,Taubaté, SP, Brasil.

Felipe Antônio da Silva Pires, Universidade de Taubaté

Programa de Residência Médica,Taubaté, SP, Brasil.

Marcelo Abdulklech Santos, Universidade de Taubaté

Programa de Residência Médica,Taubaté, SP, Brasil.

Niccholas Cavichini, Universidade de Taubaté

Programa de Residência Médica,Taubaté, SP, Brasil.

Rafael Rodegheri, Universidade de Taubaté

Programa de Residência Médica,Taubaté, SP, Brasil.

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Publicado

2014-12-07

Como Citar

Lara, L. C. R., Montesi, D. J. C., Pires, F. A. da S., Santos, M. A., Cavichini, N., & Rodegheri, R. (2014). Estudo comparativo entre três técnicas cirúrgicas para o tratamento do Hálux Valgo leve e moderado. Tobillo Y Pie, 6(2), 94–102. Recuperado de https://scijfootankle.emnuvens.com.br/tobilloypie/article/view/1442

Edição

Seção

Artigo Original