Artrose da articulação de Lisfranc

evolução clínica da artrodese da articulação tarso-metatársica com uso de implante Agrafe

Autores/as

  • Túlio Diniz Fernandes Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Alexandre Leme Godoy dos Santos Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Marcos Hideo Sakaki Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Marcos Andrade Corsato Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Rafael Barban Sposeto Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Rômulo Ballarin Albino Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
  • Rafael Trevisan Ortiz Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Ortopedia e Traumatologia.

Palabras clave:

Artrose Lisfranc, Artrodese/métodos, Parafusos ósseos, Fixação interna de fraturas, Metatarso/lesões, Estabilização

Resumen

Introdução: A artrodese tem alta taxa de sucesso no tratamento da artrose sintomática da articulação tarso-metatársica, porém ela apresenta uma incidência de não consolidação ou consolidação viciosa em torno de 5 a 15%. O método ideal de fixação da artrodese da articulação de Lisfranc deve, idealmente, promover estabilidade, alta capacidade de compressão e mínima agressão cirúrgica aos tecidos moles. Objetivo: Descrever os resultados clínicos após estabilização da artrodese tarsometatársica com grampos. Métodos: A estabilização da articulação tarso-metatársica com grampos aparenta ser uma técnica de osteossíntese estável e reprodutível, que leva a bons resultados clínicos, similar a outras técnicas e com baixas taxas de complicação. Onze pacientes diagnosticados com artrose tarso-metatársica pós traumatica foram submetidos a artrodese da Lisfranc com uso de grampos Agrafe. Resultados: O período de seguimento variou entre 1 a 3 anos e todos os pacientes retornaram as atividades do trabalho com mínima limitação funcional. Não foram observadas lesões neurológicas, distrofia ou soltura do implante entre os pacientes. Conclusão: A técnica de fixação das articulações tarsometatársicas com agrafe mostra-se reprodutível, permite boa estabilidade da osteossíntese e apresenta resultados clínicos similares a outras técnicas com baixas taxas de complicações na consolidação, problemas de pele e de nervos periféricos.

Publicado

2014-06-24

Cómo citar

Fernandes, T. D., Godoy dos Santos, A. L., Sakaki, M. H., Corsato, M. A., Sposeto, R. B., Albino, R. B., & Trevisan Ortiz, R. (2014). Artrose da articulação de Lisfranc: evolução clínica da artrodese da articulação tarso-metatársica com uso de implante Agrafe. Tobillo Y Pie, 6(1), 11–15. Recuperado a partir de https://scijfootankle.emnuvens.com.br/tobilloypie/article/view/1426

Número

Sección

Artigos