Estudo epidemiológico de fraturas do tornozelo de servidores públicos estaduais de São Paulo

Autores

  • Kelly Cristina Stéfani
  • Miguel Viana Pereira Filho
  • Bruno de Oliveira Amin

Palavras-chave:

Fraturas do tornozelo/epidemiologia; Fraturas ósseas/epidemiologia

Resumo

Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das fraturas de tornozelo tratadas cirurgicamente em um hospital e estabelecer estratégias de prevenção, a fim de diminuir seu impacto social e econômico. Métodos: Os dados de todos os pacientes portadores de fraturas instáveis de tornozelo submetidos a tratamento cirúrgico em um hospital foram coletados prospectivamente durante 11 anos. Re­sultados: As mulheres, com 488 casos (65,9%), foram maioria den­tre os pacientes operados. A média da idade foi de 53±16 anos, sendo que o paciente mais novo tinha 13 e o mais velho 89 anos. A idade média entre as mulheres foi de 56,5±14,9 anos, ou seja, foi significantemente maior que a dos homens, que foi de 46,37±15,7 anos (pConclusão: Os idosos, principalmente mulheres, fo­ram as principais vítimas das fraturas de tornozelo na população atendida. A osteoporose, presente principalmente nas mulheres na pós-­menopausa, provavelmente está relacionada com a ocorrência destas fraturas. Novos estudos são necessários para esclarecer qual a real influência da baixa densidade mineral óssea como fator adju­vante no desenvolvimento da fratura de tornozelo e qual a melhor forma de preveni­las.

Publicado

2016-12-31

Edição

Seção

Artigos Originais