PO 18220 - Artrodese tibiotalocalcaneana com haste intramedular retrógrada por via percutânea

relato de caso

Autores

  • Jorge Eduardo de Schoucair Jambeiro Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Bahia, Salvador BA, Brasil
  • Tavares Cordeiro Neto Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Bahia, Salvador BA, Brasil
  • Fernando Delmonte Moreira Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Bahia, Salvador BA, Brasil
  • José Augusto de Oliveira Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Bahia, Salvador BA, Brasil
  • Felipe Fernande Leão Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Bahia, Salvador BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1044

Palavras-chave:

Osteoartrite do tornozelo, Percutânea, Artrodese

Resumo

Introdução: A osteoartrite primária, as lesões pós-traumáticas, a artropatia de Charcot e a artrite reumatóide são algumas das causas da osteoartrite do tornozelo e do retropé que acabam causando dor e, às vezes, limitações funcionais em pacientes afetados por essa patologia. As opções terapêuticas são variadas, desde tratamento conservador (analgésicos, ortóse e medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides) a tratamento cirúrgico. O objetivo do presente estudo é relatar três casos de pacientes com osteoartrite do tornozelo submetidos à cirurgia minimamente invasiva (CMI) para artrodese tibiotalocalcaneana com haste intramedular, com o uso de haste intramedular bloqueada retrógrada e parafusos como meio de fixação. Métodos: Avaliação clínica e radiográfica dos três casos tratados por esta técnica em nossa instituição no ano de 2017, aos quais foi permitido suporte de peso total no pós-operatório, através do questionário da Sociedade Ortopédica Americana do Pé e Tornozelo (American Orthopaedic Foot and Ankle Society –AOFAS) e avaliação radiográfica em duas incidências ortogonais do tornozelo, avaliadas após um ano de pós-operatório.Resultados: Obtivemos escore AOFAS entre 68 e 86 após um ano de pós-operatório tardio com a técnica deste estudo e o índice de consolidação radiográfica observado em 100% dos casos (entre 6 e 12 semanas) no pós-operatório. Não houve complicações. Conclusão: Obtivemos bons resultados com a CMI para artrodese tibiotalocalcaneana, consolidação satisfatória sem complicações; porém, não há estudos suficientes na literatura que demonstrem a superioridade da técnica de artrodese percutânea tibiotalocalcaneal com relação à técnica aberta. Acreditamos que a técnica percutânea é um método recente que deve ser estudado e que pode ser adicionado ao arsenal terapêutico.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

de Schoucair Jambeiro, J. E., Cordeiro Neto, T., Delmonte Moreira, F., de Oliveira, J. A., & Fernande Leão, F. (2019). PO 18220 - Artrodese tibiotalocalcaneana com haste intramedular retrógrada por via percutânea: relato de caso. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 50S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1044