TL 18136 - Resultados a curto prazo da instabilidade aguda da sindesmose tratada com redução artroscópica e fixação percutânea

Autores

  • Danilo Ryuko Cândido Nishikawa Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Guilherme Honda Saito Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
  • Letícia Devito Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
  • Alberto Abussamra Moreira Mendes Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
  • Marcelo Pires Prado Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1068

Palavras-chave:

Artroscopia, Sindesmose, Instabilidade da articulação

Resumo

Introdução: A entorse sindesmótica aguda está raramente associada a instabilidade na ausência de fratura. O tratamento cirúrgico dessas lesões geralmente realizado como um procedimento aberto com visualização direta da redução anatômica da articulação. No entanto, a visualização direta da redução pode ser obtida por meio de artroscopia com pequenas incisões, evitando danos aos tecidos moles. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados a curto prazo de uma série de pacientes com lesões sindesmóticas agudas instáveis ​​tratadas cirurgicamente através de uma redução artroscópica e uma fixação percutânea com botão de sutura.  Métodos: Relatamos uma série de 8 pacientes com idade média de 25,62 anos com instabilidade aguda da sindesmose sem fratura tratada por redução artroscópica da sindesmose seguida de fixação percutânea por botão de sutura, entre outubro de 2014 e maio de 2018. Foram revisados retrospectivamente os registros médicos, a escala analógica visual (EVA) para a dor, o escore tornozelo-retropé da Sociedade Ortopédica Americana de Pé e Tornozelo (American Orthopaedic Foot and Tornozle Society - AOFAS), os resultados radiológicos pré e pós-operatórios (radiografias em estresse, tomografia computadorizada e imagem por ressonância magnética) e as complicações.  Resultados: Após um seguimento médio de 13,4 meses, a média da EVA foi 0 e a média da AOFAS foi 100. Todos os pacientes foram capazes de retornar às suas atividades pré-lesão e ficaram totalmente satisfeitos com os resultados do tratamento. Dois pacientes tiveram uma ruptura do ligamento deltóide e foram tratados por cirurgia aberta ao mesmo tempo. Duas complicações foram observadas. Um paciente desenvolveu um cisto asséptico sobre o nó distal e um evoluiu com síndrome de dor regional complexa. O último necessitou de uma reoperação para remover o botão anterior. Conclusão: O tratamento artroscópico representa uma abordagem efetiva para a instabilidade sindesmótica aguda. A curto prazo, fornece resultados clínicos e funcionais satisfatórios, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades anteriores. Este tratamento mostrou ser confiável quanto à redução anatômica da articulação sindesmótica e fixação percutânea com botão de sutura sem agressão ao tecido mole do tornozelo.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Cândido Nishikawa, D. R., Honda Saito, G., Devito, L., Moreira Mendes, A. A., & Pires Prado, M. (2019). TL 18136 - Resultados a curto prazo da instabilidade aguda da sindesmose tratada com redução artroscópica e fixação percutânea. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 89S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1068