TL 18177 - Perfil epidemiológico das desordens dos sesamoides da primeira articulação metatarsofalângica
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.1082Palavras-chave:
Ossos sesamoides, Articulação metatarsofalângica, HáluxResumo
Introdução: Os ossos sesamoides fazem parte do complexo da articulação metatarsofalângica (MTTF) do hálux, sendo um fator importante na biomecânica normal da marcha. Suas anormalidades não são tão raras, embora muitas vezes sejam subestimadas. Incluem fratura aguda, lesões osteocondrais, sesamoides bipartidos, sesamoidite por trauma repetitivo ou infecção, além da osteoartrite. Não havendo publicações recentes na literatura sobre o perfil epidemiológico das patologias relacionadas aos sesamoides, este estudo tem por objetivo identificar as características epidemiológicas dessas afecções. Métodos: O trabalho obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com registro na Plataforma Brasil, sendo um estudo retrospectivo realizado através da revisão de prontuário eletrônico, incluindo pacientes consultados no ambulatório de pé e tornozelo, com diagnóstico de sesamoidite e fraturas agudas ou por estresse, do dia 01/02/2013 ao dia 31/01/2018. O critério de exclusão utilizado no estudo foi a presença de registros incompletos no prontuário eletrônico. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, profissão, prática esportiva, lateralidade, identificação do sesamoide acometido (medial ou lateral). Os dados coletados durante a pesquisa foram tabulados e armazenados em um banco de dados do Excel, com subsequente realização das análises descritivas. Resultados: Após realizada a revisão de prontuários foram coletados os dados de 108 pacientes. A partir deles, apresentamos os resultados na Tabela 1, expondo as características epidemiológicas dos pacientes portadores de afecções nos sesamoides, em uma amostra de pacientes de um hospital de referência ortopédica do SUS, numa cidade do sul do Brasil. Dentre as diversas profissões relatadas, as três mais comuns foram auxiliar de serviços gerais (29), estudante (23) e vendedor (16). E daqueles caracterizados como praticantes de atividade esportiva, apenas 22 afirmaram que tal prática envolvia competição (profissional ou amadora).