Prevalência de lesões da sindesmose associadas a lesões ligamentares agudas na ressonância magnética
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.793Palavras-chave:
Articulação do tornozelo, Ligamento/lesões, Imagem por ressonância magnéticaResumo
Objetivo: O estudo em questão visa avaliar a prevalência de lesões da sindesmose tíbio-fibular inferior em pacientes com lesões ligamentares laterais agudas verificados no exame complementar de ressonância nuclear magnética, realizados em uma clínica de diagnóstico por imagem. Métodos: Foram avaliadas as imagens e os laudos médicos de 429 ressonâncias magnéticas (RM) de tornozelo, de março a dezembro de 2017. Após aplicados os critérios de exclusão, foram eliminados 346 exames. Assim, chegou-se ao número final de 93 exames de RM compatíveis com lesões ligamentares agudas de tornozelo, nos quais foi realizada busca por lesão associada da sindesmose. Resultados: Observou-se a presença de injúria da sindesmose em 8 pacientes (8,6%). Em todos estes indivíduos com lesão da sindesmose foram identificadas afecções do ligamento fibulotalar anterior (LFTA) e do ligamento tíbio-fibular antero-inferior (LTFAI). A lesão mais comum nesse tipo de injúria, foi a lesão parcial do LFTA (6 casos), seguida da lesão parcial do LTFAI (5 casos). Dos 93 exames de ressonância magnética avaliados, o ligamento pertencente ao complexo lateral mais comumente afetado foi o ligamento fibulo-talar anterior (LFTA) com 91 lesões – entre parcial e total – estando presente em 97,85% das RM. Lesão parcial do LFTA foi vista em 49 pacientes (52,68%), sendo a lesão mais comum, e a lesão total do LFTA foi vista em 42 pacientes (45,16%). Conclusão: Não houve aumento da prevalência de lesões da sindesmose associadas às lesões ligamentares agudas avaliadas pelo exame de ressonância magnética nuclear. Nível de Evidência III; Estudos Diagnósticos; Estudo de Pacientes não Consecutivos.