Fraturas por estresse nos metatarsos centrais em pacientes do gênero feminino
DOI:
https://doi.org/10.30795/2595-1459.2018.v1201Palavras-chave:
Fraturas de estresse, Ossos do metatarso, Diagnóstico por imagemResumo
Objetivo: Avaliar o perfil e os métodos diagnósticos somente de pacientes do gênero feminino com fratura por estresse nos metatarsos centrais. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo de pacientes que foram atendidas ambulatorialmente e diagnosticadas com fratura por estresse no segundo, terceiro ou quarto metatarsos no período de Janeiro de 2012 a Junho de 2016. Foram analisados o perfil epidemiológico, os fatores de risco apresentados para o desenvolvimento dessa patologia e os métodos diagnósticos por imagem. Resultados: Foram avaliados 30 pacientes, que totalizaram 32 fraturas. Foram encontrados 15 casos de fraturas no segundo metatársico, 13 no terceiro e 4 no quarto. No pé direito foram encontradas 11 fraturas e 21 no esquerdo. A idade média foi de 44,3 anos. Dez pacientes apresentavam IMC dentro da normalidade, 13 sobrepeso e 7 obesidade de grau I. Dezesseis pacientes eram sedentárias e 14 praticavam exercícios regularmente. Em 8 casos chegou-se ao diagnóstico com radiografia em primeira consulta e 2 após a segunda consulta. Nos outros 20 casos, a radiografia foi negativa e foi solicitada ressonância magnética para confirmação diagnóstica. Conclusão: Foi observado o desenvolvimento de fraturas por estresse dos metatársicos na maioria das pacientes que se encontravam em idade maior ou igual a quarenta anos, faixa etária que inicia a diminuição da produção estrogênica da mulher. Concluiu-se que a ressonância magnética é o exame ideal para diagnóstico precoce da lesão. Nível de Evidência III; Estudo Retrospectivo Comparativo.