Controle tomográfico da redução da sindesmose pós fixação cirúrgica
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.829Palavras-chave:
Tornozelo, Articulação tibiofibular distal, Traumatismos do tornozelo, TomografiaResumo
Objetivo: Determinar percentagens de tipos A (plana) e B (côncava) da articulação tibiofibular distal em pacientes com fraturas de tornozelo ou instabilidades ligamentares crônicas, com lesões da sindesmose; checar a forma da fixação e posição da fíbula nesta articulação; identificar má redução da fíbula e sua frequência nos tipos A e B; avaliar os pacientes de acordo com os critérios AOFAS. Métodos: 104 pacientes tratados cirurgicamente com fixação da sindesmose foram submetidos à avaliação clínica por critérios funcionais AOFAS e a exames tomográficos para classificar a articulação tibiofibular distal em tipos A ou B e avaliando-se a má posição da fíbula nesta articulação. Resultados: Articulação tibiofibular distal tipo A estava presente em 27 tornozelos e do tipo B em 77. Redução não anatômica da fíbula (17 tornozelos) foi mais frequente no tipo A do que no tipo B e mais frequente nas fraturas do que nas instabilidades. O escore AOFAS foi de 91,79 pontos nos 87 pacientes com boa redução e 86,76 pontos nos 17 pacientes com má redução da fíbula. Conclusão: Articulação tibiofibular distal tipo B foi mais frequente que a tipo A (p=0,00001); ocorreu má redução da fíbula nesta articulação em 17 tornozelos (16,34%). A má redução da fíbula foi mais frequente nas fraturas que nas instabilidades (p=0,006). A má redução foi mais constante
no tipo A que no tipo B, sem significância estatística (p=0,34). A pontuação AOFAS foi de 91,79 pontos nos pacientes com boa redução e de 86,76 pontos nos pacientes com má redução da fíbula na articulação tibiofibular distal. Nível de Evidência IV; Estudos Terapêuticos; Série de Casos.