Educar e praticar
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2018.v12.901Resumo
A participação do nosso corpo de revisores através das avaliações dos artigos submetidos a apreciação da nossa revista tem sido fundamental na formação da massa crítica dos nossos centros formadores de cirurgiões do pé e tornozelo. Torna-se importante no processo de refinamento acadêmico desta nova geração de pensadores que deverão implementar o desenvolvimento técnico, científico, profissional e ético dos futuros cirurgiões na área do tornozelo e pé.
Uma vertente que tem se destacado é a necessidade de se planejar a elaboração de todas as formas de apresentação de um artigo. Idealmente, seriam projetos prospectivos, com randomização quando pertinentes, e que elevaria a posição do pesquisador e também da nossa revista. Ressalte-se que está disponível online com acesso facilitado a todos os interessados. Certamente, entre os nossos objetivos está a divulgação de nossas habilidades técnicas, nossa capacidade de criar soluções que variam ponto a ponto em nosso extenso território. São esforços disponibilizados a toda a classe médica.
A característica dos cuidados com a saúde dos pés tem demandado ações integradas multiprofissionais e nesta condição se insere o tratamento dos pés diabéticos. A ação ortopédica ainda nos dias atuais, demonstra que entramos no jogo em geral, muito tardiamente. Nesta realidade os ortopedistas, cirurgiões do pé e tornozelo podem atuar de maneira mais próxima, intensa e preventiva de modo que as condições de saúde dos indivíduos sejam avaliadas, protegidas e entendidas como ações educativas, básicas, de cidadania. Podemos controlar, prevenir deformidades e situações catastróficas que afetam o indivíduo e seu ambiente social. Ações competentes da ABTPé fortalecem o objetivo de se promover o bem estar social, o desenvolvimento da ciência e fundamentalmente, a interação das pessoas.
Temos a oportunidade de propiciar neste quarto número do volume 12, artigos que nos remetem à necessidade da integração dos setores de assistência multiprofissional, tanto na saúde pública como suplementar para portadores de doenças crônicas como o diabetes e também doenças degenerativas e reumáticas. É tempo de pensarmos soluções integradas que compatibilizem as nossas necessidades profissionais, o acesso às melhores práticas modernas e eficazes, atuando como associação científica em consonância com as necessidades do cidadão brasileiro.
Os ventos sopram favoravelmente. Tenham uma ótima leitura neste período de reflexões natalinas.
Jorge Mitsuo Mizusaki
Editor Chefe