PO 18118 - Estudo epidemiológico das fraturas de tornozelo
DOI:
https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.995Palavras-chave:
Fraturas do tornozelo, Estudos epidemiológicosResumo
Introdução: As fraturas do tornozelo representam 10% de todas as fraturas, ocupando o segundo lugar em frequência de fraturas do membro inferior, atrás apenas das fraturas do quadril. A escassez de trabalhos na literatura nacional sobre a epidemiologia de fraturas do tornozelo motivou um estudo mais aprofundado para melhor detalhamento dessas fraturas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma análise das características epidemiológicas das fraturas de tornozelo. Métodos: O trabalho proposto foi do tipo epidemiológico, prospectivo, descritivo, observacional das fraturas de tornozelo por amostra de conveniência da instituição. Foram avaliados 150 pacientes no período de março de 2016 a março de 2017. Foi formulado um questionário para a coleta de dados dos pacientes, com variáveis a serem posteriormente analisadas. Os parâmetros analisados foram: idade, profissão, sexo, etnia, estado civil, escolaridade, transporte de emergência, horário do trauma, dia da semana do trauma, mecanismo do trauma, tipo de fratura, membro acometido, classificação, tratamento realizado, lesão associada e tempo de internação. Resultados: Dos pacientes avaliados com fratura de tornozelo 33,66% ocorreram no período vespertino. A incidência de fraturas de tornozelo no sexo masculino foi de 61,34%, sendo o lado direito mais frequente. A média de idade foi de 40,48 anos. O mecanismo de trauma mais frequente foi queda da própria altura 51,42%. A classificação de Weber do tipo B foi a mais frequente. Conclusão: As fraturas de tornozelo atendidas no Serviço de Ortopedia e Traumatologia no período da análise acometeram principalmente pacientes entre 40 e 50 anos, mais frequentes no lado direito, de etnia parda, casados, com nível de escolaridade até o ensino médio, no período vespertino e aos domingos. Dentre os mecanismos de trauma concluímos que a entorse decorrente da queda da própria altura é a mais comum, sendo a fratura exposta constatada em 28% dos casos.