PO 18120 - Poroma écrino associado a um hidradenoma poróide em uma grande lesão única sobre o pé

relato de caso

Autores

  • Danilo Ryuko Cândido Nishikawa Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Ana Caroline Leite da Silva Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Fernando Aires Duarte Clínica de Ortopedia Ortocity, São Paulo, SP, Brasil
  • Guilherme Honda Saito Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
  • Augusto César Monteiro Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Marcelo Pires Prado Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.996

Palavras-chave:

Poromas écrinos, Hidradenomas, Pé

Resumo

Introdução: O poroma écrino (PE) e o hidradenoma poróide (HP) são neoplasias benignas raras, derivadas das glândulas sudoríparas écrinas do epitélio. Ambas são variantes de neoplasias poróides e raramente se tornam malignas. Este relatório descreve a apresentação clínica, características radiográficas e patológicas, bem como o tratamento de uma associação rara de PE e HP em uma grande lesão única sobre o pé. Relato do Caso: Apresentamos um paciente do sexo masculino de 55 anos de idade com grande massa de tecido mole sobre o médio-pé (aproximadamente 7cm de comprimento e 4cm de largura). Começou como uma mancha preta hipercrômica na pele e cresceu lentamente nos últimos oito anos. Um ano atrás, a dor aumentou significativamente. Não houve história de trauma, infecção ou outro tumor nesta parte do pé. No exame físico, o tumor apresentava bordas bem definidas, consistência fibroelástica e não aderia ao tecido mole circundante. O planejamento pré-operatório incluiu exames radiográficos: radiografia e ressonância magnética (RM). Na RM, o tumor apresentou baixo sinal em imagens ponderadas em T1, com intensidade de sinal heterogêneo alto e baixo nas imagens ponderadas em T2. Fortes contrastes foram observados após a administração intravenosa de gadolínio na porção da base. A porção periférica apresentou baixa intensidade de sinal sem realce. Decidimos pela ressecção total, e o procedimento foi realizado em janeiro de 2017. A abordagem cirúrgica foi uma incisão dorsomedial longitudinal sobre o primeiro raio a partir da articulação do tornozelo até o terço distal do primeiro metatarso. Todo o tumor foi retirado com margem limpa e enviado para análise anatomopatológica e exame histopatológico. O exame histopatológico mostrou que o tumor era uma neoplasia poróide composta por componentes da derme (hidradenoma poróide) e da epiderme (poroma écrino). Não havia características de malignidade. Após 20 meses da cirurgia, o paciente permanece assintomático e não há sinais de recidiva do tumor.   Conclusão: Os tumores cutâneos devem ser considerados no diagnóstico diferencial de aumento de volume crônico no pé. O tratamento cirúrgico para este tipo de tumor é curativo e previne a recorrência e a alteração maligna.

Publicado

2019-11-11

Como Citar

Ryuko Cândido Nishikawa, D., Leite da Silva, A. C., Aires Duarte, F., Honda Saito, G., Monteiro, A. C., & Pires Prado, M. (2019). PO 18120 - Poroma écrino associado a um hidradenoma poróide em uma grande lesão única sobre o pé: relato de caso. Scientific Journal of the Foot & Ankle, 13(Supl 1), 19S. https://doi.org/10.30795/scijfootankle.2019.v13.996