O uso da radiofrequência combinada à osteotomia de Weil no tratamento das instabilidades metatarsofalângicas sutís
Palabras clave:
Instabilidade articular, Articulação metatarsofalângica, Artroscopia, Tratamento por radiofrequência pulsada, Osteotomia/métodos, Placas plantaresResumen
Objetivo: Demonstrar os resultados obtidos no tratamento de pacientes com lesões graus 0 e 1 da placa plantar metatarsofalângica a partir de capsuloplastia artroscópica (selagem e enrugamento) com a aplicação de radiofrequência combinada com a osteotomia metársica distal de Weil. Métodos: Entre janeiro de 2009 e junho de 2011 tratamos 19 pacientes (35 articulações) com instabilidade metatarsofalângica dos dedos menores. Eles foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e artroscópica) e ao tratamento com a combinação terapêutica mencionada. Resultados: O sexo feminino englobou 73% dos pacientes e 85% destes relataram o uso de calçados de saltos altos. A média de idade foi de 59 anos e o acompanhamento pós-operatório foi de 20 meses. A média do Escore do Antepé American Orthopaedics Foot and Ankle Society (AOFAS) ascendeu de 53 pontos no pré-operatório para 92 pontos no pós-operatório e a Escala Visual Analógica da Dor (EVA) obteve valor médio de 8 pontos no pré-operatório que decresceu para zero ponto no pós-operatório (p<0,001). No período pré-operatório, nenhum dos pacientes apresentou articulação estável e mais de 97% foram classificados como portadores de instabilidade de grau I (<50% de subluxação). No período pós-operatório, 83% das articulações metatarsofalângicas tornaram-se estáveis (grau 0 de instabilidade) com mais de 97% das articulações congruentes. Conclusão: A aplicação artroscópica da radiofrequência em combinação com a osteotomia de Weil promove melhora funcional, alívio da dor e retorno da estabilidade articular em pacientes portadores de instabilidade da articulação metatarsofalângica de graus 0 e 1.