O uso da radiofrequência combinada à osteotomia de Weil no tratamento das instabilidades metatarsofalângicas sutís

Autores

  • Caio Nery Universidade Federal de São Paulo
  • Fernando C. Raduan Universidade Federal de São Paulo
  • Fernanda Catena Universidade Federal de São Paulo
  • Tania Szejnfeld Mann Universidade Federal de São Paulo
  • Marco Antonio Percope Andrade Universidade Federal de Minas Gerais
  • Tiago Baumfeld Universidade Federal de Minas Gerais
  • Daniel Baumfeld Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Instabilidade articular, Articulação metatarsofalângica, Artroscopia, Tratamento por radiofrequência pulsada, Osteotomia/métodos, Placas plantares

Resumo

Objetivo: Demonstrar os resultados obtidos no tratamento de pacientes com lesões graus 0 e 1 da placa plantar metatarsofalângica a partir de capsuloplastia artroscópica (selagem e enrugamento) com a aplicação de radiofrequência combinada com a osteotomia metársica distal de Weil. Métodos: Entre janeiro de 2009 e junho de 2011 tratamos 19 pacientes (35 articulações) com instabilidade metatarsofalângica dos dedos menores. Eles foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e artroscópica) e ao tratamento com a combinação terapêutica mencionada. Resultados: O sexo feminino englobou 73% dos pacientes e 85% destes relataram o uso de calçados de saltos altos. A média de idade foi de 59 anos e o acompanhamento pós-operatório foi de 20 meses. A média do Escore do Antepé American Orthopaedics Foot and Ankle Society (AOFAS) ascendeu de 53 pontos no pré-operatório para 92 pontos no pós-operatório e a Escala Visual Analógica da Dor (EVA) obteve valor médio de 8 pontos no pré-operatório que decresceu para zero ponto no pós-operatório (p<0,001). No período pré-operatório, nenhum dos pacientes apresentou articulação estável e mais de 97% foram classificados como portadores de instabilidade de grau I (<50% de subluxação). No período pós-operatório, 83% das articulações metatarsofalângicas tornaram-se estáveis (grau 0 de instabilidade) com mais de 97% das articulações congruentes. Conclusão: A aplicação artroscópica da radiofrequência em combinação com a osteotomia de Weil promove melhora funcional, alívio da dor e retorno da estabilidade articular em pacientes portadores de instabilidade da articulação metatarsofalângica de graus 0 e 1.

Biografia do Autor

Caio Nery, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Setor de Medicina e Cirurgia do Pé, Escola Paulista de Medicina.

Fernando C. Raduan, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Setor de Medicina e Cirurgia do Pé, Escola Paulista de Medicina.

Fernanda Catena, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Setor de Medicina e Cirurgia do Pé, Escola Paulista de Medicina.

Tania Szejnfeld Mann, Universidade Federal de São Paulo

Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Setor de Medicina e Cirurgia do Pé, Escola Paulista de Medicina.

Marco Antonio Percope Andrade, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Cirurgia.

Tiago Baumfeld, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Cirurgia.

Daniel Baumfeld, Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Cirurgia.

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Publicado

2015-12-12

Como Citar

Nery, C., Raduan, F. C., Catena, F., Mann, T. S., Percope Andrade, M. A., Baumfeld, T., & Baumfeld, D. (2015). O uso da radiofrequência combinada à osteotomia de Weil no tratamento das instabilidades metatarsofalângicas sutís. Tobillo Y Pie, 7(2), 121–127. Recuperado de https://scijfootankle.emnuvens.com.br/tobilloypie/article/view/1480

Edição

Seção

Artigo Original